" Somos uma torcida, uma nação, loucos e apaixonados pelo um ritmo, uma dança, uma banda... Banda essa a melhor banda de forró do Brasil: Aviões do Forró. "

FÃ CLUBE OS VIP'S DO AVIÕES - SALVADOR – BAHIA

terça-feira, 26 de julho de 2016

AVIÕES PRIVATE - SALVADOR/BAHIA

🌴🍂 PRIVATE 🌿🌻 Jardim dos sonhos 
Agora estamos com a sensação de missão cumprida, e com louvor. Foram milhões de mensagens diária do público incansável que abraçou nossa proposta de festas diferenciadas e tinham que fazer uma festa épica...E achamos o lugar dos SONHOS. Faremos um entardecer em um dos locais mais lindos que já conheci. AVIÃOZEIROS hoje é dia de comemorar, a gente merece. Somos VITORIOSOS e será open bar!!!! 
AGORA É OFICIAL!! 
1 de outubro tem ‪#‎avioesprivatedossonhos‬ em Salvador. 
Amanhã contaremos que dia abriremos vendas e aos poucos soltamos mais novidades😉🙏🏼

 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Agenda

Porque ‪#‎SeTemAvioesEuVou‬  🙋🙋 Se liga na agenda que vamos começar HOJE os melhores voos da semana!!💥💥🎶🎶‪#‎DeFeriasComOAvioes‬ #SeTemAvioesEuVou ‪#‎OMelhorForroDoBrasil‬ . Marque aqui qual cidade vc vai curtir nosso show!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Saiba quem é o novo namorado da cantora Solange Almeida


Cantora revelou recentemente que encontrou um novo amor
A cantora Solange Almeida revelou em recente entrevista ao jornal 'Extra' que está namorando, mas não disse o nome do rapaz e a única pista que deu é que ele não faz parte do meio artístico. O colunista Leo Dias, do jornal 'O Dia', no entanto, revelou a identidade do moço.
                                     Solange Almeida está namorando com Monilton Moura
                                                              (Foto: Reprodução)
De acordo com a publicação, trata-se do empresário Monilton Moura. Nas redes sociais circula uma foto dele ao lado dela e da fotógrafa Nara Fassi, que trabalha com o Aviões do Forró. Ainda ao 'Extra', Sol disse que o rapaz já chegou a conhecer seus quatro filhos.

Fonte: Ibahia 

Vem aí uma turnê INESQUECÍVEL!!

E vocês? Estarão com a gente?! Preparem-se...🛩🛩🇺🇸💥💥
‪#‎SeTemAvioesEuVou‬ ‪#‎NinguemSeguraEsseAviao‬

Aviões é Aviões



Aviãozeiros de Nova York, em outubro estaremos com todos vocês!! Já podem reservar a data na agenda para esse encontro!🛩🛩🗽🎶🎶🇺🇸
‪#‎TourUsa2016‬ ‪#‎SeTemAvioesEuVou‬

terça-feira, 19 de julho de 2016

Solange Almeida assume namoro; novo eleito não trabalha no meio artístico



Solange Almeida está namorando, sim, e não é com o ex-marido Wagner Miau. A cantora fez a revelação ao jornal “Extra”. “Ele já conheceu meus filhos”, contou a artista, acrescentando que o affair não trabalha no meio artístico.
Ainda em entrevista ao jornal, ela comentou os boatos de que estaria saindo do Aviões do Forró. “Isso acabou causando um desgaste, mas não quer dizer que eu vá sair. Estamos no melhor momento, cada vez mais unidos”, disse sobre o companheiro de banda, Xand Avião.
Maternidade
Mãe de quatro filhos, Sabrina (21), Rafael (16), Estrela (9) e Maria Esther (2), mesmo com a agenda corrida devido às apresentações do Aviões, a cantora se planeja para ter outro filho nos próximos dois anos e sonha com o parto normal.
“Na hora de dar à luz Esther eu já estava magra, mas não consegui porque ela estava com 35 semanas”.
“Não gritei nem um pouquinho. Isso é coisa de mulher fresca”, completou a artista, sobre o parto do filho Rafael, que não precisou de cirurgia.
Solange também abriu o coração e falou sobre o aborto que fez aos 17 anos. “Tinha acabado de entrar na faculdade de odontologia e o namorado terminou comigo. Pensei: ‘o que eu vou fazer agora?’. Foi a pior coisa que fiz na minha vida e me arrependo até hoje”.
Aborto
Apesar de sempre aparecer com produções impecáveis nas apresentações do Aviões, Solange disse que seu fraco são os acessórios. Ela tem cerca de 200 óculos escuros e 70 bolsas no armário. “Há um tempo que fiz um bazar e tirei váris do armário, mas já comprei tudo de novo. Tem que renovar”.
Fora as bolsas e os óculos, a artista não tem grandes sonhos de consumo e ainda disse que dispensa viagens internacionais. “Só vou para trabalhar. Não gosto de estar em um lugar onde eu não falo o idioma, além da comida ser péssima. Amo meu Nordeste e prefiro o Brasil”.
Fonte: Diário do Nordeste

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Parceria que dá certo sempre: Xand Avião e Jorge

Já são mais de 2 MILHÕES de visualizações e de pessoas que estão 🙏 com esse novo sucesso, pra o seu coração não mudar de dono!!😍
Obrigada a todos os fãs que estão curtindo essa parceria com os nossos amigos @jorgeemateus 🙏
#RezaAi
#XandEJorge #JorgeEXand

Solange Almeida planeja quinto filho e relembra aborto

Cantora adotou a filha mais velha quando tinha apenas 20 anos

Solange Almeida, do Aviões do Forró, deu uma entrevista reveladora ao jornal Extra neste domingo (17). A cantora, que já é mãe de quatro: Sabrina (21), Rafael (16), Estrela (9) e Maria Esther (2), conta que planeja um quinto filho. Solange adotou a filha mais velha quando tinha apenas 20 anos. Ela disse que foi uma forma de se desculpar por ter feito um aborto, três anos antes.
“Tinha acabado de entrar na faculdade de Odontologia e o namorado terminou comigo. Pensei: ‘o que eu vou fazer agora?’. Foi a pior coisa que eu fiz na minha vida, e me arrependo até hoje. Mas sei que Deus já me perdoou, porque me deu três outros filhos”.
Solange Almeida disse quer um outro filho em até dois anos. “Na hora de dar à luz Esther eu já estava magra, mas não consegui porque ela estava com 35 semanas”, comenta ela, que não precisou de cirurgia no parto de Rafael: “Não gritei nem um pouquinho. Isso é coisa de mulher fresca”.
Fonte: Ibahia.com

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ex de Mileide Mihaile engata romance com dançarina do Aviões do Forró

Isaías CDs terminou recentemente com a ex-mulher de Wesley Safadão

A fila voa no mundo do forró. Após um breve affair com Mileide Mihaile, ex-mulher de seu desafeto, Wesley Safadão, Isaías Duarte, empresário da banda Aviões do Forró, já tem um novo amor. Trata-se de Daiane Lopes, dançarina da banda.


Pouca gente ainda sabe do namoro, mas quem esteve na festa de aniversário de Thais Leia, outra bailarina da banda, ficou de boca aberta com os chamegos entre os dois. “Isaías não fez questão nenhuma de esconder que estão juntos”, conta uma fonte ao EXTRA.

Na ocasião, na frente dos convidados da festa, Isaías deu a Daiane um anel de compromisso pelo início de namoro. Daiane é de Vitória, no Espírito Santo e fez parte do “Aviões do Forró” de 2010 a 2013. Chamada de Barbie pelos fãs, ela saiu da banda sem maiores explicações e retornou em 2015. A moça foi capa da “Playboy”, em edição especial, em agosto de 2011, ao lado de outras duas dançarinas da banda.
Fonte: Ibahia.com

 

Solange Almeida sobre Wesley Safadão: "não cantava p* nenhuma"

"Levamos muito na cara, por 14 anos, para o Safadão e Simone e Simaria chegarem e já está tudo bem pra eles", disse Xand Avião

Os cantores Xand Avião e Solange Almeida foram os convidados do 'De Cara', da rádio FM O Dia, na noite da quarta-feira (13). Durante o bate-papo, os artistas não escaparam de perguntas sobre a suposta rixa entre o Aviões do Forró e Wesley Safadão. Sem hesitar, Solange falou sobre o músico.

"Ele conseguiu chegar onde chegou porque persistiu. Ele dançava. A mãe dele é a pessoa mais responsável por isso (o sucesso). Era ela que pegava o filho lá de trás do palco e colocava pra dançar. Ele era dançarino da banda Garota Safada, e só depois virou cantor. Quando o Wesley cantava tinha outro cantor que também cantava com ele (de apoio). O Wesley tinha 16 anos na época que eu o conheci. Admiro demais sua persistência, sua força de vontade, de querer cantar. E vou dizer, ele foi a maior surpresa pra mim. O Wesley não cantava p... nenhuma. É um mérito dele, dele mesmo. Hoje ele está aí despontado e nós não estamos incomodados, de verdade", disparou ela.
Xand, por sua vez, disse que abriu portas para artistas como Safadão: "é bom para o segmento do forró o cachê (alto) e sucesso do Wesley Safadão. A gente vem há 14 anos tentando ter um camarim legal, tentando ter um palco legal, um som legal. Para mostrar que o nosso show é igual um show da Ivete, da Beyoncé. Tudo que elas usam, a gente usa também aqui no Brasil. Levamos muito na cara, por 14 anos, para o Safadão e Simone e Simaria chegarem e já está tudo bem pra eles".
A baiana, então, deixou claro que não existe climão entre eles e Wesley. "Torço não só para Wesley, mas para que outros artistas do segmento venham e surjam. Seria bom que todas as pessoas parassem com isso, de imaginar que existe rixa entre Aviões e outros. A gente quer que o ritmo forró seja grande", garantiu ela.
Fonte: Ibahia.com

 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lorena Improta dança com Solange na Pool Party do Aviões

Lorena subiu ao palco e dançou as músicas "Galera da Rodinha" e "Limpando você da minha vida"

Ela só quer dançar! A bailarina do Faustão Lorena Improta marcou presença na Pool Party do Aviões, realizado neste domingo (10), no Rio de Janeiro. Convidada pelos vocalistas Solange e Xandy, Lorena subiu ao palco e dançou as músicas "Galera da Rodinha" e  "Limpando você da minha vida",  cantada pela banda.

(Foto: Divulgação)
Depois de gravar o DVD Pool Party do Aviões no Beach Park em Fortaleza no ano passado, a banda Aviões do Forró desembarcou na cidade maravilhosa no Rio de Janeiro para a primeira estreia do  formato do show na  Pool Party do Aviões. A festa que já virou conceito teve os ingressos esgotados. Outros artistas como Erica Juanuzza, Romário, Dani Bananinha também marcaram presença no evento.
 Fonte: Ibahia.com

 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Filha de Solange Almeida, do Aviões do Forró, acumula seguidores e elogios na web; veja fotos

E ela não se priva de mostrar o corpaço, exibindo decotes e looks mais reveladores

Solange não é a única gata da família Almeida. Sabrina, a filha mais velha da vocalista do Aviões do Forró, também bate um bolão! A gata tem 21 anos e estuda Direito em Fortaleza, onde mora. A boa notícia para os admiradores da moça é que ela está solteira! 
No Instagram, Sabrina tem 57 mil seguidores, que não cansam de elogiar a jovem e destacar sua beleza. E ela não se priva de mostrar o corpaço, exibindo decotes e looks mais reveladores. Mas também há muito espaço para registros com a família e principalmente com a caçula, Maria Esther.
Em um post de 2014 publicado por ela no Facebook, ela demonstra sua admiração por Solange Almeida: “Feliz Dia dos Pais para minha mãe, que nunca dependeu de homem para me criar. Te amo guerreira”, publicou ela. Sabrina não é filha biológica da cantora, que a adotou quando tinha 20 anos.
 Fonte: Ibahia.com

 

terça-feira, 5 de julho de 2016

Solange Almeida, após maratona de shows com Xand, relaxa em praia

Cantora do Aviões do Forró mostrou sua boa forma ao posar de biquíni na Praia no Forte, na Bahia.

Após maratona de shows ao lado de Xand com o Aviões do Forró por conta das festividades juninas, Solange Almeida ganhou uns dias de folga. Nesta segunda-feira, 4, a cantora aproveitou o dia de sol para relaxar na Praia do Forte, na Bahia. Em foto postada no Instagram, Sol mostrou sua boa forma. “Depois de dias intensos de muito trabalho, é hora de descansar...”, disse ela na rede social.
Antes da folga, os dois ralaram muito! A maratona de São João acabou na noite do último domingo, 3, com o show de encerramento do maior São João do mundo, em Campina Grande, na Paraíba. Na apresentação, Solange usou um figurino intitulado Rainha de São João - um vestido todo bordado à mão – e um outro modelo cinza justinho.

Solange não pensa em deixar o Aviões
Com o clipe de "Não me esqueceu, né?", ,lançado recentemente, e com turnê internacional para os Estados Unidos marcada para outubro, o Aviões do Forró não pensa em separação dos vocalistas. Solange Almeida esclareceu em recente entrevista ao EGO que, apesar dos boatos de que estaria se preparando para deixar o grupo, isso não faz parte de seus planos profissionais.
"Não é verdade. Esse boato surgiu porque eu vou gravar um DVD em comemoração aos meus 30 anos de carreira. É um sonho que eu sempre tive e que foi muito incentivado por toda a banda. Vamos flutuar por estilos e ritmos que eu me identifico muito, nunca esquecendo do meu forró que eu amo. Terei a participação especial de alguns cantores convidados, inclusive Xand", disse a cantora, colocando um ponto final no assunto.
Solange Almeida na Praia do Forte, na Bahia (Foto: Instagram/ Reprodução)Solange Almeida na Praia do Forte, na Bahia
 
Solange Almeida e Xand, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)Solange Almeida e Xand iões do Forró, em show em Campina Grande (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)
 
Solange Almeida e Xand, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)
 
Solange Almeida e Xand, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)Solange Almeida e Xand, do Aviões do Forró (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)
 
Solange Almeida, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)Solange Almeida, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)
 
Xand, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)Xand, do Aviões do Forró, em show em Campina Grande, na Paraíba (Foto: Nara Fassi/ Divulgacao)
 
Fonte: Ego.com

 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

QUEM acompanha Aviões do Forró na estrada QUEM acompanhou a viagem da maior banda de forró eletrônico do país pelas principais festas juninas do Nordeste



Solange e Xand no palco de Caruaru, no sábado (18): 22 metros de boca de cena (Foto: Selmy Yassuda/ Ed. Globo)
As 5h da manhã. Em algum ponto da BR-104, que liga Mossoró (RN) a Caruaru (PE), o sol já invade algumas frestas do ônibus da banda Aviões do Forró. O calor nordestino não dá trégua lá fora. Dentro do veículo de 35 lugares distribuídos em dois andares, a temperatura não passa dos 16°C. Os nove músicos, a equipe de produção e as cinco dançarinas se protegem em cobertores. Solange Almeida tem um camarim no primeiro andar. Xand, no segundo.
“Tento dormir o máximo possível. A turnê é pesada, 20 minutinhos já são sagrados”, diz a cantora. São 520 quilômetros até a cidade do agreste pernambucano, que disputa com Campina Grande (PB) o título de maior São João do Brasil. Estes são os raros momentos de calmaria da banda. Na estrada.
De quinta-feira (16) a domingo (19) são cinco shows em três estados (RN, CE e PE), percorridos a bordo do megaônibus – contabilizando mais de 900 quilômetros de rodagem. Estourados em todo o país, eles fazem uma média de 18 shows por mês.QUEM acompanhou a intimidade da maior banda de forró da atualidade, na abertura da temporada de festas juninas.
AVIÃOZEIROS
Sol – ninguém a chama de Solange – é baiana, tem 42 anos. Em processo de divórcio, mora em Eusébio (CE) com seus quatro filhos: Sabrina, de 21, Paulo Rafael, de 16, Estrela Samara, de 9, e Maria Esther, de 2. “A saudade de casa é a pior parte, só de falar já dá um aperto no coração”, diz ela, a caminho de um dos shows. Xand – aqui todo mundo é tratado por apelido – é potiguar. Aos 34, empata com a parceira de palco no número de filhos. É casado com a ex-dançarina Isabele Timóteo, com quem tem José Enzo, de 8, e Maria Isabella, de 4. Também é pai de Adryan Alexandre, de 13, e Aguida Hadassa, de 15.
“A distância dói, mas compenso como posso”, afirma, ao receber Adryan e Aguida, no camarim em Mossoró. Eles moram com a mãe no Rio Grande do Norte, e o cantor em Fortaleza (CE). Isabele não segue na turnê, apenas aparece no camarim do primeiro show, em Maracanaú, a 25 quilômetros de Fortaleza. “Amanhã tenho uma festa de uma amiga, não vou acompanhá-los”, diz.
É ali, num fim de noite de quinta-feira (16), que Xand e Sol recebem os aviãozeiros (como os fãs se autodenominam) antes do primeiro dos cinco shows da turnê. Histeria, choro para chegar perto dos ídolos. As estudantes cearenses Alessandra Neves, de 21, e Ariane Melo, de 20, são velhas conhecidas dos cantores. Levam no corpo o nome da vocalista tatuado. “Fiz sem minha mãe saber”, conta Ariane, do fã-clube Império Solange. Alessandra está com febre. “Meu corpo quer cama, mas meu coração quer pular! ”, empolga-se.
TRAJETOS
De Maracanaú até Mossoró, no Rio Grande do Norte, são 240 quilômetros – mais de 120 mil pessoas se reúnem na noite de sexta-feira (17) para a principal atração, o Aviões. Às 3h da manhã eles partem para Caruaru, em viagem de oito horas. São 100 mil pessoas na noite seguinte. O sábado (18) é para os fortes. Na mesma madrugada seguem para Limoeiro, mais 85 quilômetros.
O show acaba às 4h da manhã. De volta à estrada. A parte mais hard da turnê: 670 quilômetros até o próximo palco, em Petrolina, no interior pernambucano. O segundo maior evento de São João do estado encerra o domingo (19) com Aviões levando 100 mil pessoas ao delírio. Os trajetos menores, Xand prefere fazer em seu próprio carro, uma BMW X6 (avaliada em 500 mil reais).
“Adoro dirigir. Prefiro assim, porque vou parando na estrada”, conta. Na intimidade, eles se mantêm acessíveis. “Se deixar, ela chega a uma cidade e vai à padaria sem segurança. Aí causa furdunço!”, revela Sávio Maia, produtor da banda. Cada um dispõe de um segurança a tiracolo em tempo integral, que os acompanha da beira do palco até a porta do quarto do hotel. “Já tirei muito fã escondido debaixo de cama”, conta Magrão, como é chamado o segurança de 2 metros de altura de Xand. 
DECOLAGEM
Criado em 2002, o Aviões do Forró tem esse nome devido às dançarinas – “avião”, na gíria, é mulher bonita. “Éramos uma banda de gordinhos, precisávamos de um atrativo”, brinca Xand em referência a Daiane Lopes, Camila Spagnol, Tassia Lins, Thais Leia e Thaty Tavares. Sol passou por uma cirurgia bariátrica em 2010 (ela pesava 120 quilos) e ele acaba de colocar um balão gástrico. “Já perdi 12 quilos em um mês”, comemora.
A banda emplacou, em 2011, “Ovo de Codorna” na novela Morde & Assopra; no ano seguinte o hit “Correndo Atrás de Mim”, em Avenida Brasil; e, no ano passado, em A Regra do Jogo, “Safadim”, tema de Fabio Lago e Cris Vianna. “Essas músicas já nem eram mais tocadas nos shows, mas voltaram a ser populares com as novelas. Tivemos de voltá-las ao repertório”, diz Xand. E não é só em festas juninas que o Aviões faz voos rasantes. Em 2016 arrastou multidões pelo nono ano seguido em Salvador (BA) com o bloco Aviões Elétrico. “Somos a única banda de fora de Salvador a ter um bloco consolidado por lá”, comemora Sol.
Cada show é diferente do outro. Sol troca de figurino pelo menos três vezes. Enquanto ele faz um solo, ela vai para o canto do palco atender os que lhe pedem fotos. É o momento da maratona de snaps. “Ninguém mais quer foto, quer vídeos”, constata a cantora, paciente. De volta ao centro do palco, Sol tem à disposição um ventilador que faz seu cabelo ficar o tempo todo em movimento, tal como Beyoncé. “Mandei comprar igual aos dela. Mas diva que é diva não precisa de muito vento, não”, diverte-se. Após o último show, já nas primeiras horas de segunda-feira (20), em Petrolina, eles regressam ao Ceará em avião fretado para passar dois dias com a família. “Fico com celular na mão, em contato com as crianças, até pisar em casa”, conta Sol. Quarta recomeça tudo novamente.
Fonte: Revista Quem









Em voos sempre altos

Cantora, compositora, empresária e dona de casa, Solange Almeida é imagem e voz na banda Aviões do Forró. Das humilhações à fama nacional, ela conta a própria história.

Foram mais de dois meses de tentativa. Um assessor passando para outro, muita troca de e-mails e datas mudadas em cima da hora. Foi só depois de muita insistência que ouvimos o sim de Solange Almeida. Mas se engana quem achar que todo esse percurso é sinal de estrelismo. A cantora e compositora do Aviões do Forró é de uma naturalidade ímpar, mesmo para se orgulhar sem pudor das conquistas que a fama e o dinheiro lhe trouxeram.
 
Solange vive numa bela casa de condomínio fechado no Eusébio. Foi lá que ela recebeu a equipe do O POVO para uma longa conversa sobre os altos e baixos da vida e da carreira. Com muitos risos e nenhuma lágrima, Solange tem a firmeza de quem precisou de muita coragem para vencer na vida. É essa a história que ela conta, com os pés descalços e pedindo, aqui e acolá, um copo de suco (maracujá) ou uma xícara de café. Segundo Solange, essa é a primeira vez que ela fala tanto sobre a própria vida. E vale saber o que ela tem a dizer.
 
O POVO - Para começar, queria saber um pouco da sua vida...
SOLANGE ALMEIDA - Eu sou de Alagoinhas, na Bahia. Nasci dia 29 de agosto de 1974, de parto normal. Eu gosto de falar que é parto normal, porque hoje as coisas estão tão diferentes que as mulheres preferem o parto cesárea. Os meus filhos foram parto normal. Com dois não foi possível, mas não foi por escolha. Foi por necessidade. Quando engravidei da Estrela, eu estava bem gordinha. E a Maria Esther nasceu prematura.

OP – A vontade de ser cantora veio cedo?
SOLANGE – Comecei a cantar muito pequena. Me lembro de coisas, como eu na frente de uma TV, ainda em preto e branco, vendo a Clara Nunes cantar. E eu ficava imitando. Aos 4 anos, meu tio Vital tinha um violão e começou a levar para a minha casa e a gente cantava juntos. Foi aí que a coisa despertou. Na escola, as minhas coleguinhas cantavam música de criança e eu já cantava Roberto Carlos, Clara Nunes, Guilherme Arantes. E eu era totalmente diferente das minhas amigas, eu já sabia o que queria ser. Eu queria ser cantora. Aos 9, eu comecei a participar de shows de calouros, nos showmícios. E foi nessa época que eu fiz a minha primeira apresentação na TV, que foi com a Mara Maravilha. Ela tinha um programa local, em Salvador. Eu tinha 8 ou 9 anos e ela tinha 16. Me apresentei no programa dela, pela primeira vez, cantando em inglês.

OP – E lembra qual era a música?
SOLANGE – Lembro sim. Era Onmyown, da Nikka Costa. Eu adorava essa coisa de ser internacional. E o engraçado é que até hoje eu não falo nada de inglês, mas eu era criança, né? Foi horrível. Eu lembro que para aprender a cantar, eu escrevia do jeito que ouvia. E tirei o primeiro lugar nesse concurso. Aí pronto. Depois disso, eu sabia o que queria.

OP – E a sua família sempre de te apoiou?
SOLANGE – Sempre. A minha família toda. Na época, a gente tinha condições financeiras. Eu era de classe média alta. Meu pai, Paulo Leôncio, trabalhava na Petrobrás e sempre me apoiou em tudo. E a minha mãe, Joanita Almeida, adorava a arrumar a boneca dela. Cada show era uma roupa e um sapato diferente. Para você ter uma ideia, quando eu tinha 12 anos, a minha mãe pintou o meu cabelo de louro. Ela dizia que eu tinha que ser loura. Até lente de contato eu usava. E era ela quem me acompanhava (nas apresentações). Mas tanto ela quanto meu pai tinham uma confiança muito grande em mim. Eles fizeram uma procuração me autorizando a viajar sozinha para qualquer lugar.

OP – Então, não deu nem tempo de pensar em outra opção de carreira?
SOLANGE – Não, sempre foia música. Mas eu cheguei a prestar vestibular e ser aprovada no curso de Farmácia, na Universidade Estadual da Bahia. E passei pra Odontologia na Federal. Tentei cursar, mas não era pra mim. Aí passei a cantar em barzinho e em praças de alimentação de shopping. Não tinha jeito, era a música que eu queria. Pra vocês terem uma noção, a minha primeira banda foi aos 12 anos. Chamava Sabor de Maçã, era uma banda que eu formei com uns meninos de Barrocas, um distrito do interior da Bahia. E eu lembro que os (músicos) que ganharam destaque foram eu e o baterista, que acabou depois indo tocar com Durval Lelys (guitarrista e vocalista da banda Asa de Águia). E foi nessa época, que eu passei a cantar tudo. Era uma banda de baile e eu me permitia tudo. Do forró de Elba Ramalho até sucessos internacionais. Isso entre 1986 e 1990. Antes mesmo da axémusic, só tinha o Chiclete com Banana e ainda não era com o Bell Marques. O vocalista da época era Missinho.

OP – Fala mais dessas outras bandas que você participou. 
SOLANGE – Depois da Sabor de Maçã, que eu fiquei um pouco mais de um ano, fui chamada para a maior banda da minha cidade: Magnifico. Era uma banda de baile super estourada. Eu era fã da cantora. Ela fazia uns agudos fora do normal e era uma coisa que eu não fazia na época. E ela esnobava, era bem metida. Aí ela engravidou e foi a minha chance. Eu só tinha 13 anos de idade e acabei substituindo ela. Fiquei nessa banda até os 14 anos e fui chamada para outra banda, não tão badalada quanto a Magnifico. O empresário era conhecido por dar calote em todo mundo, mas foi um amigão pra mim. Foi uma das primeiras pessoas a me dizer que eu cantava muito e que ainda ia longe. Ferrerinha, o nome dele. Ele me deu essa oportunidade e eu fiquei até os 15 anos nessa banda, foi quando eu arrumei meu primeiro namorado.

OP – E como foi isso?
SOLANGE – Sabe aquele primeiro amor? Que você descobre tudo com ele? Pois é, Flávio o nome dele. Só que a família dele não aceitava o nosso romance. Eles me julgavam por cantar. Segundo meu namorado, toda cantora era puta. Ele disse que a mãe dele não queria e, em nome desse amor, eu resolvi parar de cantar. Fiquei muito frustrada e não era feliz. Uns dois anos depois, eu resolvi voltar a cantar. Consegui convencer a todos que eu não era nada daquilo que eles achavam se até minha virgindade eu perdi com ele.

OP – Foi fácil esse retorno?
SOLANGE – Fui convidada para participar de uma banda de teclados, Luís Cláudio & Companhia, e foi a minha primeira desilusão com a música. Quando eu cheguei, já havia outra menina e ela não me aceitava. Porque eu sempre chamei muita atenção. Era magra, alta, cabelão loiro e ela era toda pequenininha. Só que ela cantava um estilo totalmente diferente do meu e eu tratei logo de deixar bem claro que eu não tava ali pra tirar o lugar dela, tava pra somar. Aí com o tempo, ficamos amigas. Ainda lembro a primeira música que cantei nessa banda, era o tema da abertura da novela Vamp (Noite Preta, de Vange Leonel). A desilusão aconteceu quando a banda foi convidada para gravar uma coletânea de novos talentos da Bahia, era um LP. E eu nunca tinha gravado nada e jurava que seria chamada para gravar alguma coisa. Só que, sem querer, eu ouvi uma conversa do dono da banda dizendo que eu não ira gravar. Ele disse que eu desafinava muito e não tinha condições de gravar. Para mim, aquilo foi mesmo que a morte. Fiquei arrasada, chorei muito. Mas levei aquilo como uma crítica construtiva. O que me machucou foi porque ele não falou pra mim.

OP – E você ainda namorava nessa época?
SOLANGE – Em 1992, eu acabei meu namoro. Eu amei esse homem até um dia desses, acredita? Quando ele acabou comigo, em 25 de março de 1992, foi uma dor do outro mundo. E nesse mesmo ano, a minha mãe faleceu. Eu já estava com 18 anos. Só que a minha mãe realizou um sonho antes de morrer, que era conhecer Fortaleza. Meu pai resolveu que eu e ela iríamos fazer essa viagem. Na época, o polo de roupas daqui já era muito famoso. Então, a gente veio em uma excursão. Quando a gente chegou aqui, eu já arrumei um namoradinho. Não lembro o nome dele, só lembro que o pai dele tinha um box no mercado central. E nessa viagem, eu me lembro muito bem de estar caminhando com a minha mãe na Beira Mar, em frente ao hotel Esplanada, e olhei e disse pra ela: “Mainha, eu ainda venho morar aqui em Fortaleza. E tudo o que eu sonho, vou conseguir aqui. E vou ser muito famosa”. Nesse mesmo dia a minha mãe teve a primeira crise do aneurisma. Ela sentiu uma dor muito forte e nós antecipamos a volta. E seis dias depois ela faleceu. Isso foi em novembro de 1992. Foi na mesma época que eu comecei a engordar. Depois que ela faleceu, eu resolvi ir embora. Não tinha nada me prendendo em Alagoinhas, eu não estava em nenhuma banda e só cantava em barzinho. Meus pais já estavam separados. E fui correr atrás do meu sonho. Fui embora para Sergipe com um namoradinho que tinha na época. Ele morava em Aracaju, só que a família dele era da Paraíba. Em Sergipe, fui convidada para tocar em uma banda de baile que os donos eram cegos. E foi uma escola para mim, foi quando eu fiquei conhecida. Como o grupo tocava em muitas cidades como Campina Grande, Aracaju, Paraíba e até em alguns interiores aqui do Ceará, eu comecei a ganhar nome.

OP – E o que aconteceu daí em diante? A carreira ganhou um novo impulso?
SOLANGE – Depois, eu fui convidada para uma das maiores bandas de Natal. Era o Grupo Show Terríveis, uma banda de baile que foi a minha faculdade musical. Isso em 1995. Foi lá que eu conheci o Dorgival Dantas. E eu fiquei ainda mais conhecida. E cantava tudo, me sentia o máximo. Nesse mesmo ano, eu adotei a Sabrina, minha primeira filha. Eu a adoteiainda na barriga da mãe. Eu tinha o sonho de me tornar mãe e era eu que cuidava, fazia tudo. Em 1996, eu já estava em um relacionamento sério e engravidei. E meu filho nasceu e morreu. Foi a pior dor da minha vida. Para eu superar, foi uma força sem tamanho. Sabe o que é ter o peito cheio de leite e não ter o filho para mamar? Foi uma barra muito pesada.

OP – E quando veio outra gravidez?
SOLANGE – Três anos depois, eu engravidei do Rafael, que é meu único filho homem. Quando eu engravidei do Rafa, eu descobri que tinha um problema muito sério no útero. Foi uma gravidez de alto risco. Eu perdi o emprego e passava necessidade mesmo. Eu morava com o pai do Rafa, a gente tinha uma casa e dividíamos algumas coisas. Só que ele não tava nem aí para nada. Eu apanhei muito dele. Eu tinha um Fusca e tive que vender para comprar o enxoval do Rafa. Dia 2 de outubro de 1999, o Rafael nasceu de parto normal, só que ele já nasceu com uma parada respiratória. E eu lembro que eu chorava e pedia para a minha mãe não deixar levarem o meu filho. Quando disseram que ele tinha que ir para UTI, eu ouvi uma voz dizendo para colocar ele no meu peito. Tem gente que não acredita nisso, mas foi o que aconteceu. Quando eu o coloquei no colo, ele procurou o peito. Ele mamou por quase duas horas. Todos os médicos ficaram dizendo que era um milagre. Até hoje me emociono muito com essa história. Eu ainda vivi com o pai dele durante alguns anos. Depois do filho, ele começou a me tratar melhor, mesmo me traindo. Só que era chumbo trocado. Era ele de lá e eu de cá. 

OP – E como ficou o trabalho nessa época?
SOLANGE – Depois disso, em 2000, eu fui convidada para a Banda G, lá de Pernambuco. E foi lá que eu gravei a minha primeira música de forró e fiquei conhecida como cantora do ritmo. E essa banda fez muito sucesso com uma música chamada Volte a sorrir, que era uma versão de uma canção da Whitney Houston. E eu, bem ousada, me metia e fazia um agudo igual o da Whitney. Foi um sucesso não só Nordeste, mas em São Paulo também. A música estourou no Ceará, foi quando eu vim morar aqui. Foi uma decisão muito difícil porque eu tive que deixar meus filhos. O Rafa só tinha dois meses de vida e ficou com a babá. Eu vim para morar na Caucaia e fazer shows pela região. Fiquei muito conhecida como cantora de forró, foi quando eu conheci o Isaías (CDs, empresário). Eu fiquei nessa banda até 2001, quando a minha sogra adoeceu de câncer e eu quis cuidar dela. Larguei tudo de novo e voltei para Natal, para a mesma banda que eu cantava antes de engravidar do Rafael. Infelizmente, pouco tempo depois, a minha sogra faleceu.

OP – Foi nessa época que você recebeu um convite pra cantar na Caviar com Rapadura, não?
SOLANGE – Fui convidada para gravar um disco com eles e a música que eu gravei foi um sucesso. Aí, recebi o convite para ficar na banda. Só que o problema é que a banda tinha muitos vocalistas, era uns cinco ou seis. Foi quando comecei a sofrer diretamente com o preconceito. Quando chegava a minha hora de cantar, eu sempre ouvia: “Não, não bote ela não porque ela é gorda”. Foi muito difícil, eu tava muito gorda, sem um pingo de autoestima, com filho pequeno e sendo muito humilhada.

OP – Que tipo de humilhação você sofria?
SOLANGE – Eu ouvi coisas horríveis. Era chamada de baleia. Teve um episódio que eu nunca esqueci. O Caviar com Rapadura foi convidado para tocar no programa do Raul Gil e a música que estava ‘estourada’ na época era uma música minha. Quando chegou na hora de entrar, o dono da banda disse que eu iria ficar atrás do palco e a Mara, a outra vocalista, iria me dublar. Eu virei um bicho. Disse que de maneira alguma outra pessoa ia cantar a minha música. Fiz um escândalo. Então a banda resolveu cantar outra música. Era muito escroto. Eu tenho a voz que estoura a música e eu não posso cantar a música? E eu decidi parar de cantar. Estava cansada de tantas humilhações e das dificuldades. Outra decepção foi quando ainda morava em Natal, ainda na década de 1990. Eu fui convidada por uma cara para gravar um CD de uma banda que ainda não existia. Se o CD vendesse, ele iria formar a banda. Era o Cavalheiros do Forró. O CD foi um sucesso, só que o cara não me chamou pra ficar na banda porque eu era gorda. Mas enfim, olha aonde a gorda chegou (risos).

OP – E o que aconteceu com seu trabalho no Caviar com Rapadura?
SOLANGE – Eu pedi desligamento da Caviar com Rapadura e decidi não fazer mais parte de banda. Passei a trabalhar só em estúdio, gravando jingles e essas coisas. Isso, eu já estava morando no interior do Maranhão. Foi quando o Isaías me ligou e me convidou para fazer parte de um projeto chamado Aviões do Forró. E eu fiquei surpresa com a ligação, realmente não esperava. Eu disse exatamente assim: “Moço, o senhor me conhece? Já me viu pessoalmente?” E ele respondeu dizendo que sabia que eu era gorda, só que eu tinha “a voz”, uma coisa que poucas tinham e era isso que ele tava procurando. “Não estou interessado na sua beleza”.

OP – E aí nasce o Aviões.
SOLANGE – Bom, eu não tinha dinheiro pra voltar para o Ceará e acabei pegando uma carona com a banda Canários do Reino. Cheguei aqui sem um centavo, lisa mesmo. Quando eu cheguei, o Isaías me disse que eu iria ficar em uma apartamento que ele tinha lá na serrinha, que eu iria dividir com o outro cantor. E foi no dia que eu conheci o Xande. Eu o conheci no restaurante Tia Júlia, ele tava comendo um PF (prato feito), sentando naquelas mesas de plástico. Ele já conhecia o meu trabalho, porque ele é do Rio Grande do Norte e eu já tinha feito sucesso por lá. E a gente ficou morando no mesmo apartamento durante um tempo. E nasceu uma amizade muito forte dali. A gente dividia tudo. No começo era muito difícil, ganhávamos muito pouco e tinha vezes que até pagávamos para tocar. Moramos juntos por quase um ano, até eu trazer os meus filhos de Natal. Eu ainda era casada com pai do Rafa, estávamos jutos há quase oito anos. Só que o nosso relacionamento não deu certo com a distância, porque eu fiquei morando aqui em Fortaleza e ele em Natal. Em dezembro de 2002, meus filhos vieram morar definitivamente comigo e o Xande também trouxe a família dele. A gente passou um mês divulgando a banda até o Aviões do Forró fazer o primeiro show no dia 19 de outubro de 2002, no Cantinho do Céu.

OP – O Isaías já afirmou que o Aviões foi pensado para ser um diferencial no mercado. Como foi que ele te explicou o que era o Aviões do Forró?
Solange – Ele disse que queria algo novo. Para começar pelo número de vocalistas, o Aviões foi um dos primeiros grupos a trazer só duas vozes para o palco. Mas quando começou, éramos três. Eu, Xande e o Felipão (do forró Moral). Mas, como a banda tinha poucos recursos, optaram por ficar só comigo e o Xande. Mesmo o Zequinha Aristides, que era o dono do Caviar e um dos sócios do Aviões, que tinha um pouco mais de condições, preferiu fazer assim. Outro ponto que eles queriam fazer diferente era com a batida da música. O Aviões teria uma identidade. E esse formato dura até hoje.

OP – E como ficaram aqueles outros problemas nessa nova banda? 
SOLANGE – Foi muito difícil, porque eu era gorda e sem vaidade. E isso importa nesse meio. Se a banda decolasse, iria explodir. E o engraçado, é que muitas pessoas que fizeram chacota com a gente, hoje, sobrevivem da gente.

OP – Você já afirmou em entrevista que tentou suicídio. Foi nessa época?
SOLANGE – Não, isso já foi depois. Foi depois da gravidez de Estrela, minha segunda filha.Foi dois anos depois de lançar o Aviões. Eu me envolvi com um segurança da banda e fomos morar juntos e foi quando eu engravidei. Foi outra gravidez de risco e eu tive que me afastar da banda por dois meses. A minha relação também era muito conturbada. Eu sofria muito. O mercado é muito machista. E além de mulher, eu era muito gorda. Os sócios da banda também eram muito machistas, o destaque maior sempre era para o cantor. Eu passava de horas sentada para poder cantar uma música. E isso era terrível para mim. A questão financeira também: os cantores tinham privilégios, a cantora não. Tanto que o Xande passou a ser sócio (da banda) antes de mim. Eu só consegui depois de muita briga. Mas é uma das coisas que mais me orgulho, é que tudo que eu consegui foi por mérito. Nunca precisei ficar com ninguém para chegar onde cheguei. Eu já tinha conquistado algumas coisas, como uma casa e um carro. Mas eu não era feliz. Vivia um conflito comigo. E foi quando eu tentei o suicídio. Tentei me jogar na frente de um carro. Foi uma época punk. Mas, graças a Deus, foi superado. Faz 10 anos, eu tinha uns 34 anos.

OP – E como foi que você resolveu fazer a cirurgia bariátrica? Como ela mudou a sua vida?
SOLANGE – Ela mudou tudo. Foi positivo para todos os aspectos, inclusive para o Aviões do Forró. Mesmo com uma vocalista gordinha, a banda já tinha um destaque nacional. Já tínhamos ido ao programa da Hebe, do Faustão, gravado com a Ivete. A gente venceu por mérito. Mas a cirurgia veio mesmo por questões de saúde. Eu sempre fui muito cricri, sentia qualquer dorzinha, ia ao médico. E foi assim que eu descobri que estava com gordura acumulada no fígado. Eu já tinha tentado emagrecer de todo jeito. Muita gente fala que emagrecer com cirurgia é fácil. Só que não é. Só sabe quem passou. É uma luta diária, até hoje. E todos me apoiaram. Porém, Xande até hoje diz que prefere a Sol gordinha (risos). Eu era muito tímida, antipática. Porque eu via as pessoas fazendo chacota de mim. “Canta pra caralho, mas é gorda”, eu ouvi muito isso. Então, eu acho que foi uma decisão acertada. Depois de toda uma preparação com psicólogo, eu fiz a cirurgia.

OP – Há quem diga que você perdeu a voz por causa dessa cirurgia. Isso aconteceu?
SOLANGE – Eu ouvi muito isso. O que aconteceu é que eu eduquei a minha voz. Aprendi a usar a minha voz. Eu era muito histérica. Só que eu escuto isso até hoje. Mas isso (a mudança na voz) veio com a experiência.

OP – Existe uma crítica muito grande em cima das letras de forró por conta do conteúdo machista. Porém, um dos sucessos do Aviões é Titular e Absoluta que é uma música onde a mulher se coloca de uma outra maneira. Qual sua opinião sobre isso? Você acha importante ser uma porta-voz do empoderamento feminino nesse meio?
SOLANGE – Titular e Absoluta é minha. Eu acho sim, muito importante. As minhas músicas são todas de histórias que já vivi, e com essa letra não foi diferente. A música foi um sucesso. E, de lá pra cá, as mulheres deram um boom. E tiveram outras, como BláBlá. É claro que o machismo é muito forte. Só que eu acho que a mulher também se vitimiza demais. Ela só que ser igual ao homem em algumas situações, em outras ela quer privilégios. E eu acho que não é pra ser assim. Me sinto orgulhosa de ter dado esse up para a mulher. Para as mulheres gordinhas, para cantar, para estourar uma banda de forró. Eu acho que abri portas nesse sentindo. Eu me sinto do caralho. 

OP – O que é ser uma mulher à frente de uma grande banda de forró? 
SOLANGE – Estar em uma banda como o Aviões do Forró é do caramba. O Aviões se tornou referência. Antes, nos primórdios, as pessoas viam o forró com muita miséria. Era uma coisa triste, que só falava de seca, de pobreza, de fome, de muita coisa negativa. E o Aviões mostrou um outro lado da coisa. Aviões é uma banda que pega no pé e no coração. Temos uma batida dançante. Sim, às vezes tem letras de duplo sentindo. Mas isso o mercado pede. As pessoas gostam dessas músicas de paredão, de balada. No meu ponto de vista, (essas músicas) não têm muito a acrescentar, não faço questão de tocar esse tipo de música. Porém, o povo consome. Mas a gente fala muito de amor. E mudamos também nesse sentindo, ter uma mulher de frente. Eu tenho muito orgulho de ser essa mudança. Embora, não goste desse título de “melhor cantora de forró do Brasil”. Primeiro, eu não sou cantora de forró. Eu canto de tudo. Isso me incomoda, ter um segmento. Acho preconceituoso e limitador. Eu não me vejo limitada. Sou muito mais que uma cantora de forró. Outra mudança que a gente trouxe foi o Aviões Fashion. As pessoas eram acostumadas com as cantoras sempre bregas, muito nuas e muito expostas. Eu quis mudar isso. De estar sempre bem vestida, produzida e por dentro da moda. Passei a me infiltrar nesse mundo. Houve uma reciclagem. O Xande, hoje, é bem sofisticado. Bem mais do que eu. Eu sou da bagaceira. O Aviões mudou muito o cenário local. Ainda somos muito criticados quando resolvemos mudar, como foi com a PoolParty. Mas a gente gosta de mudar, para atingir um leque de pessoas maior. Levamos o forró para uma parte do Brasil que não ouvia. 

OP – Recentemente, você posou nua. Como foi a experiência? 
SOLANGE – Eu sempre gostei de andar nua. Minha mãe dizia que era para eu ter nascido índia. E eu tenho um fotógrafo, que era fã e virou amigo, que ele ia fazer uma exposição, em Mossoró, e disse que queria um clique meu nua. Eu achei o máximo. Então, ele me enviou uma foto da Demi Moore, na época que ela fez o filme Striptease. Eu adorei a ideia, mas o tempo passou e isso ficou pra trás. Um dia, eu estava aqui em casa com o Morzat, que é quem me maquia, e ele resolveu cortar meu cabelo. Assim que ele terminou, meu amigo (fotógrafo) me liga e fizemos a foto no mesmo dia. Fomos para Mossoró e quando cheguei lá, eu já me soltei. Sou muito descarada. E fiz a foto. Considero uma das fotos mais lindas que eu já fiz. Mas foto nua só daquele jeito mesmo. Mostrando tudo, eu não tenho coragem não. 

OP – Já havia essa vontade antes, de pousar nua?
SOLANGE – Não, nunca tinha pensado. Embora ame me clicar nua. Se eu perder o celular, tô frita. Amo meus nudes. 

OP – O fato de você ter feito essa foto, teve algum problema por você ser evangélica?
SOLANGE – Eu não quero me intitular evangélica. Deus não deixou religião. Então, eu não me considero evangélica. Eu creio em Deus, sou cristã. Onde falam de Deus, eu tô junto. E críticas a gente recebe todo dia. Eu pago minhas contas, não devo nada a ninguém. Eu não quero opinião, principalmente de rato de igreja. As pessoas falam que é muito fácil para mim falar do Senhor e não abrir mão das coisas do mundo. Isso aqui é meu trabalho e eu tenho quatro filhos que dependem dele. Fora a minha família, que eu ajudo e uma série de pessoas que precisam de mim. Eu não vou abandonar o meu sustento por causa de meia dúzia de pessoas que acham que podem apontar o defeito dos outros. Deus sabe do meu coração. Meu compromisso é com ele.

OP – Além de cantora, você tem uma linha de lingerie e outros tipos de negócios. Como é a Solange empresária?
SOLANGE – Eu gosto de me envolver nas minhas coisas. Eu adoro moda, é onde eu me destaco nesse meio. Além das lingeries, eu tô com uma linha de t-shirts e bonés que tem dado muito certo. Eu não posso me dedicar a isso o tempo todo, mas eu tenho gente de confiança trabalhando para mim. 

OP – Artista, viajando a maior parte do tempo e com muitos compromissos. Como é que você faz pra cuidar de quatro filhos e uma casa?
SOLANGE – Eles têm idades bem diferentes e necessidades também. Sabrina vai fazer 21, agora em julho. Rafael faz 17 em outubro, Estrela faz 10 em novembro e Maria Esther faz 3 em outubro. Quando eu tô em casa, eu tento estar sempre presente. Mesmo distante, eu me faço presente. Sou daquelas mães que confere a agenda, as notas, de fazer programas juntos. Eu sou muito dona de casa. Gosto de saber tudo o que eles comem, vou ao supermercado, cozinho. Tem dias que eu dou folga para as minhas ajudantes e vou pra cozinha. Eu gosto disso. Eu faço o máximo que posso e eles sempre são a minha prioridade. 

OP – Sendo uma pessoa de origem humilde, qual foi o primeiro luxo que você se deu? 
SOLANGE – Caramba (depois de pensar muito). Eu acho que foi meu carro de luxo. A minha Land Rover. Eu tinha muita vontade de ter um e eu vi que era o carro da rainha da Inglaterra. Aí é que eu quis mesmo (risos). Fui a primeira forrozeira a ter esse carro. E ainda comprei à vista.
OP – E como funciona a cena do forró nacional? Existe um boato de uma rixa entre o Aviões e o Safadão. Isso é mesmo verdade? Como é essa relação entre os artistas? 
SOLANGE - Eu sou muito reservada, não tenho uma vida social muito badalada. Infelizmente, como em qualquer meio, existe muito a coisa da competição. E eu acho que é até saudável porque você sai da zona de conforto. Mas, Wesley esteve na minha casa pela primeira vez quando Estrela nasceu. Nós conversamos e eu disse a ele que ainda tinha muita coisa boa no caminho dele. Dava pra perceber que ele iria longe. Ele é muito bom. Mas ele só chegou onde tá hoje porque persistiu. Lá atrás, eu fiz uma observação para ele. Logo no início, você ouvia Wesley e ouvia Xande e não sabia quem era quem. As vozes eram muito parecidas. E eu disse isso a ele. Para ir longe, você precisa da sua identidade e parar de olhar para A, B ou C. E hoje, as pessoas podem dizer o que quiserem, mas durante muito tempo o Aviões foi sozinho. O cenário mudou. O Aviões não caiu, nós continuamos grandes. O Wesley que cresceu. Nós já éramos conhecidos e agora ele é também. Isso é bom para o forró, é bom ver tantas bandeiras levantadas ao nosso favor. É a nossa música ganhando o mundo, ganhando todas as classes sociais. Hoje forró é moda. E isso me deixa feliz. Eu e Xande nos sentimos muito responsáveis por isso. Não sou amiga de Wesley, mas nos respeitamos. E eu torço muito por ele. 

OP – Uma vez o Chico César, quando era secretário da cultura, proibiu o que ele chamou de ‘forró de plástico’ no carnaval da Paraíba. O que você achou dessa proibição? Essa expressão que ele usou te incomoda?
SOLANGE – Eu sou fã do Chico César, gosto bastante do trabalho dele. Mas me incomodou muito ouvir isso de uma pessoa tão culta. Porém, não mudou nada. Mas eu queria saber o que ele disse sobre forró de plástico. A pessoa que me magoou quando fez esse tipo de comentário foi Dominguinhos. Esse me machucou, porque eu era fã. E ouvir isso de quem você admirava. Ele disse que o Aviões não fazia forró e isso doeu muito. Eu pensei “tudo se moderniza”. Com o forró foi a mesma coisa. Já pensou se não tivesse evoluído? As pessoas têm que respeitar isso. Independente do que seja, seja forró universitário, elétrico, o forró da puta que pariu, as pessoas precisam respeitar. E, sinceramente, foi ridículo para o Chico César. Voltando a falar de Dominguinhos, que nos criticou duramente, um ano depois nos estávamos dividindo o mesmo palco. Ele foi ao nosso camarim, pediu desculpas e nos convidou para cantar no show dele. Infelizmente, nós não poderíamos ir por que tínhamos outro show em seguida. Então, nós o convidamos para ir ao nosso palco e ele foi. Dali surgiu uma amizade e no ano seguinte nos cantamos juntos. Foi quando ele me confessou que estava muito doente e (disse) “eu não sei se no próximo São João eu estarei aqui. Eu quero pedir desculpa pelas minhas colocações e eu quero que vocês dêem continuidade ao que eu e Luiz Gonzaga começamos lá atrás”. E até hoje, isso me emociona muito. A opinião dele era importante. O resto é resto. 

OP – E como é o forró no exterior?
SOLANGE – Eles consomem bastante a nossa música. Mas é o brasileiro que escuta a gente fora. Seria um absurdo afirmar ao contrário. Os shows são bons e temos uma boa imagem, isso é o que importa. 

OP - Você vem preparando um projeto solo agora para o segundo semestre. O que é esse projeto?
SOLANGE – Eu quero que as pessoas vejam uma Sol diferente. E esse trabalho é isso. É um DVD que eu estou preparando, eu tô escolhendo o repertório. Quero me mostrar diferente. Uma Sol que toca violão, que foge dos limites do forró. Esse trabalho vai ter participações especiais, como a Anitta. Eu quero mostrar isso: uma Sol diferente. (A gravação) Vai ser em outubro, em São Paulo. Porque eu sou dessas, não tenho medinhos. Quero me mostrar. Tô bem empolgada. 

OP – Mas isso não significa o fim do Aviões, significa? 
SOLANGE – Não, eu acho que não. Eu acredito que ciclos se encerram sim. Não sei se essa é a hora. A gente se respeita bastante, eu e Xande, e eu acho que na hora vai acontecer. Mas eu não posso ser hipócrita: eu sonho em ser mais dona da minha carreira, ter mais liberdade e fazer mais aquilo que eu gosto. Eu sonho com isso, mas não sei quando vai acontecer. Deus é quem sabe, eu não. 

OP – Como você pensa sua carreira para daqui a alguns anos?
SOLANGE – Eu não consigo me ver fazendo outra coisa que não seja cantar. Já pensei em parar, mas eu não sei fazer outra coisa. Eu não consigo me imaginar fora dos palcos. Me vejo velhinha, em cima de um palco, cantando. Dona do meu nariz, fazendo o que quiser. E claro, ganhar um Grammy, porque eu sou ousada. Eu só paro pelos meus filhos. Para cuidar da carreira deles. Pronto, só pararia por isso.
ENTREVISTA

ATRASO. MARCADA PARA 11 HORAS, SOLANGE SÓ APARECEU 35 MINUTOS DEPOIS. PEDINDO DESCULPAS, DISSE QUE NÃO HAVIA SIDO INFORMADA DA CHEGADA DA EQUIPE DO O POVO

LEMBRANÇAS

FOTOS. AO FINAL DA CONVERSA, SOLANGE PEGOU SUAS FOTOGRAFIAS E CONTOU MAIS HISTÓRIAS. “MEU DEUS, ISSO EXISTE?”, BRINCOU AO VER UMA DAS FOTOS DE INÍCIO DE CARREIRA

VÍDEO

SNAPCHAT. ANTES DE SE DESPEDIR, SOLANGE FEZ UM SNAP COM OS REPÓRTERES. NO VÍDEO, ELA AINDA PARABENIZOU UM DOS REPÓRTERES QUE ANIVERSARIAVA NAQUELE DIA

PERFIL
Solange Almeida Pereira Barbosa é natural de Alagoinhas, na Bahia. Nascida em 29 de agosto de 1974, ela começou a cantar ainda cedo em programas de TV e rádio. Participou de bandas de baile em diversos estados no Nordeste. No entanto, a fama e o reconhecimento vieram como vocalista do Aviões do Forró, função que divide com o parceiro Xande. Depois de 14 anos à frente do grupo, ela se prepara para lançar o primeiro trabalho solo.

PERGUNTA DO LEITOR

Lorena Nunes, cantora e compositora

Lorena - Como você consome música e o que gosta de ouvir??
Solange - Eu faço tudo e escuto de tudo. Eu ouço rádio no carro, tem muita música no celular, compro CDs. E é de tudo, do clássico ao sertanejo. E os meus filhos todo dia me apresentam uma novidade. Um dia desses foi apresentada a Demi Lovato. A Estrela é bem internacional e sabe de tudo. Ela todo dia me mostra uma novidade. O Rafa também é super eclético. Só não gosto mesmo é de metal. O resto, eu curto é tudo.

Fonte: O POVO Online